A autossabotagem é um padrão recorrente em que a pessoa, de forma geralmente inconsciente, atua contra seus próprios objetivos. Surge a dúvida: “Por que me autossaboto?”. As respostas normalmente estão ligadas a medos profundos, experiências passadas, crenças limitantes e conflitos internos não resolvidos.
Existem diferentes comportamentos de autossabotagem: adiar decisões importantes, se envolver em relações destrutivas, duvidar de si mesmo, começar projetos e abandoná-los, evitar assumir responsabilidades ou escolher caminhos que geram frustração previsível.
Quando esses processos se tornam emocionais, surgem os padrões de autossabotagem emocional, que afetam autoestima, motivação e vínculos afetivos.
A autossabotagem nos relacionamentos é especialmente comum.
A pessoa evita intimidade, cria conflitos sem motivo, projeta rejeição ou abandona vínculos antes que eles se tornem profundos. Isso geralmente está ligado às causas da autossabotagem, como medo de abandono, trauma de rejeição, baixa autoestima ou padrões repetitivos aprendidos ao longo da vida.
Aprender como parar a autossabotagem é um processo terapêutico: envolve reconhecer padrões inconscientes, entender crenças que bloqueiam o crescimento e fortalecer a autocompaixão. Quando a pessoa compreende suas repetições internas, começa a agir a favor — e não contra — suas próprias possibilidades.